Tá, se fosse em uma aula normal, eu diria "esse título está muito clichê", mas ele serve para o que eu quero.
Por que será que insistimos em esperar das pessoas? Será uma eterna insatisfação com nós mesmos? acho que sim....
Um homem só para uma mulher só. E tem algo mais construido que isso? Eu tenho mesmo que submeter alguém a eternidade ao meu lado? Tenho que submeter alguém a amputar todos os seus desejos? E por que mesmo é tão difícil aceitar que eu não sou a melhor sempre...
Aí surge a parte boa disso. É possível ser feliz sozinho! Tá, é fato, é muito difícil não ter um "cobertor de orelha" fixo, mas hoje não enxergo nada melhor que conhecer pessoas, decidir meus fins de semana, mudar de idéia a cada segundo.
Verdade, pode mesmo ser um egoísmo imensa, uma preguiça de dividir vidas e planos, mas por que não pode ser cada um com suas coisas.
Eu tenho sentido uma necessidade imensa de reunir meus caquinhos, ficar um pouco mais comigo. E, não se enganem, isso nunca me impediu de sair e continuar com minhas idéias loucas. Mas é que, sinto novos ares, com cheiro de revolução. Tenho decidido deixar o mundo mais livre. E eu, um pouco mais me ser...
É, meu amor próprio está elevado a oitava potência.
E nada disso é natural. Meu natural é querer, possuir, controlar. Eu estou fazendo um esforço enoooorme para concluir esse objetivo de vida.
Bjo na bunda e até segunda!
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
"Uh Uh Uh Uh Hoje eu to facim"
A diferença entre pensar e agir: uma análise de objetivos e práticas.
Essa crônica começa com um maravilhoso amasso dentro de carro. Já tinha quase um mês que eu não entrava no Morpheus e, da última vez, eu estava convicta: nunca mais saio com você.
Ele é aquele típico garoto de 24 anos que precisa muito encantar e quase nunca está disposto a conversas sérias. Eu sou a típica pessoa que não se importa se é sério ou não, mas trata tudo com um infinito respeito. Eu não sei como essa mistura pode ser boa...
Eu anoto na minha agenda todas as minhas atividades. Tente um dia abrir a minha agenda. Ela é toda rabiscada porque eu tenho que ir passando as atividades mais pra frente, apago o "fazer trabalho de foto" do dia 28 para o 29, depois do 29 para o 30. Eu amo a aflição das vésperas...
O meu quarto é realmente um espaço bem bagunçado. É porque eu preciso esperimentar muitas roupas antes de sair. Se eu fosse guardar adequadamente cada roupa que não uso, eu nunca sairia de casa. Se eu pensasse na roupa com antecedência não teria a menor graça, eu perderia tempo pensando com o inútil, o que é uma besteira. Sempre que eu chego em casa preciso de uma hora para pensar na minha vida, depois acabo dormindo. A roupa do outro dia nunca é planejada. Eu prefiro o estresse de não ter o que vestir ou não achar...
Meu irmão tem 24 anos. Ele é tímido e tem uma vida paralela. Assim como eu. Nossos pais não sabem totalmente das nossas práticas, mas eu queria saber das do meu irmão. Só que é tão difícil sentar e perguntar. E eu penso, cada um é o que é. Acabei com essa coisa de, vamos tornar as pessoas melhores. Eu queria ser amiga de fato dele, mas eu nunca consigo dar o primeiro passo e já se vão mais de anos assim...
Eu enjooei agora de escrever. O texto não foi tão saboroso como eu imaginei. A tranquilidade de ter objetivos e não cumprí-los é uma delícia. Será que eu serei punida por isso?
Bjos na bunda!
Essa crônica começa com um maravilhoso amasso dentro de carro. Já tinha quase um mês que eu não entrava no Morpheus e, da última vez, eu estava convicta: nunca mais saio com você.
Ele é aquele típico garoto de 24 anos que precisa muito encantar e quase nunca está disposto a conversas sérias. Eu sou a típica pessoa que não se importa se é sério ou não, mas trata tudo com um infinito respeito. Eu não sei como essa mistura pode ser boa...
Eu anoto na minha agenda todas as minhas atividades. Tente um dia abrir a minha agenda. Ela é toda rabiscada porque eu tenho que ir passando as atividades mais pra frente, apago o "fazer trabalho de foto" do dia 28 para o 29, depois do 29 para o 30. Eu amo a aflição das vésperas...
O meu quarto é realmente um espaço bem bagunçado. É porque eu preciso esperimentar muitas roupas antes de sair. Se eu fosse guardar adequadamente cada roupa que não uso, eu nunca sairia de casa. Se eu pensasse na roupa com antecedência não teria a menor graça, eu perderia tempo pensando com o inútil, o que é uma besteira. Sempre que eu chego em casa preciso de uma hora para pensar na minha vida, depois acabo dormindo. A roupa do outro dia nunca é planejada. Eu prefiro o estresse de não ter o que vestir ou não achar...
Meu irmão tem 24 anos. Ele é tímido e tem uma vida paralela. Assim como eu. Nossos pais não sabem totalmente das nossas práticas, mas eu queria saber das do meu irmão. Só que é tão difícil sentar e perguntar. E eu penso, cada um é o que é. Acabei com essa coisa de, vamos tornar as pessoas melhores. Eu queria ser amiga de fato dele, mas eu nunca consigo dar o primeiro passo e já se vão mais de anos assim...
Eu enjooei agora de escrever. O texto não foi tão saboroso como eu imaginei. A tranquilidade de ter objetivos e não cumprí-los é uma delícia. Será que eu serei punida por isso?
Bjos na bunda!
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
É incrível postar aqui apenas uma vez por ano. O post não é para ninguém uma vez que eu não cativo meu público. E se em um dia tudo muda, imagina depois de tanto tempo...já não é o mesmo rio, a mesma água e nem eu me sou mais.
Se antes eu falava em perdoar e esquecer, talvez agora esteja já mais madura. Já começo a falar de aceitação e fim de culpa. Já que no final sou eu fazendo tudo o que sempre proibi (proibi tem acento?).
Esta é uma fase de liberdade, mas não só de garantir a minha. Eu tenho tentado não sufocar ninguém para não sufocar a mim. Três questões me envolvem com imensa paixão, a foto (ou a identidade), o rádio e a filosofia. Eu estou imersa em mim e, pela primeira vez, estou bem. Percebo melhor que esperar por alguém ou viver em função de é mesmo burrice. Eu continuo me sentindo um pouco só, principalmente em relação aos meus amigos, mas, no fim, estou me sentindo bem e querendo cada vez mais melhorar.
A mãe da Bruna morreu. Eu ainda não aceito muito isso, mas tenho conseguido encarar de um jeito mais "humano".
Tomara que:
1) eu converse com meu irmão este fim de semana
2) eu encerre boa parte das atividades de faculdade na semana de folga
3) eu faça amor ainda hoje
4) eu arrume meu quarto
5) haja mais paz e sabedoria no coração do mundo.
Se antes eu falava em perdoar e esquecer, talvez agora esteja já mais madura. Já começo a falar de aceitação e fim de culpa. Já que no final sou eu fazendo tudo o que sempre proibi (proibi tem acento?).
Esta é uma fase de liberdade, mas não só de garantir a minha. Eu tenho tentado não sufocar ninguém para não sufocar a mim. Três questões me envolvem com imensa paixão, a foto (ou a identidade), o rádio e a filosofia. Eu estou imersa em mim e, pela primeira vez, estou bem. Percebo melhor que esperar por alguém ou viver em função de é mesmo burrice. Eu continuo me sentindo um pouco só, principalmente em relação aos meus amigos, mas, no fim, estou me sentindo bem e querendo cada vez mais melhorar.
A mãe da Bruna morreu. Eu ainda não aceito muito isso, mas tenho conseguido encarar de um jeito mais "humano".
Tomara que:
1) eu converse com meu irmão este fim de semana
2) eu encerre boa parte das atividades de faculdade na semana de folga
3) eu faça amor ainda hoje
4) eu arrume meu quarto
5) haja mais paz e sabedoria no coração do mundo.
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