"enquanto houver sol, enquanto houver sol, ainda havráááá"

Postando da facul...a porra do professor de redação e edição de texto não veio. Deu até vontade de falar desse assunto, esse total desânimo que tem me causado o descaso dos professores. Os professores de vcs seguem ementa? eles comparecem as aulas? Tudo nesse semestre tem estado um pouco jogado. Não que desanime da mnha profissão ou mesmo da facul, mas sabe qndo vc realmente sente que, se não fizer por vc o diferencial de estar numa faculdade pública não valerá de nada?
De fato ainda amo muito esse espaço, essa coisa de encontrar gente importante, reuniões, palestras, pesquisas, seminários...realmente sinto que isso só tem aqui, mas acho que a merda do governo tira o tesão do professor, que tira o nosso...quero me formar e dar aula aqui, não quero ver essa instituição falida, msm que seja de graça.
Tem muita gente que quer mesmo é ganhar dinheiro, não que isso não seja digno, mas porra, e a vontade de fazer algo pelo país? de pelo menos preservar essa merda que já tá toda fudida...;)

É Milla...vc tem um longo caminho...aqui vc vai ter q ser autoditada...se prepare...mas eu confio em vc, não se frustre!

Desculpa esse meu desânimo, mas é que acordar cedo, no frio, engarrafamento cão e professor faltoso....é demais pra um dia só...bjo!

Mas vai melhorar...o sol já tá até saindo!

"Pirulito, banana ou salsicha Mulher gosta é de dinheiro Quem gosta de piru é bixa"

Muito atordoada com 184984984984 textos que ainda tenho pra ler e transformar em relátório, mas animada. Alegre com as conferências no tel (que venham outras), com os interurbanos que atendo todos os dias de manhã, com os sonhos de viajar, relaxar, ser felix.
Amanhã tenho almoço de negócios e tudo agora que envolve novidade me deixa muito aflita, ansiosa. Lutando, feliz...acho que só.

"Eu quero a carne cortada, eu quero amores loucos, eu quero porres homéricos, eu quero perder-me na noite, eu quero ser filha da noite, eu quero ser a dama da noite, eu quero sair sem rumo, eu quero chorar lágrimas de sangue, eu quero gozos profundos, eu quero tomar banho de mar sob a luz da lua, nua. Eu quero fazer samba e amor até mais tarde, eu quero rodopiar no salão, eu quero palavrões e juras de amor, eu quero enlouquecer, eu quero mesa de bar, eu quero as ruas sujas da Lapa, eu quero ressacas, eu quero perder o domínio, eu quero beijos arrebatadores, eu quero perder o juízo, eu quero carnavais eternos, eu quero a solidão, eu quero ser minha, só minha. Eu não quero estabilidade. Eu quero o frio ou o quente; e o que for morno, eu vomito. Quero ser Elis Regina, Leila Diniz, Clarice Lispector. Todas elas. Quero ser a Lily Braun e de close em close, ir perdendo a pose... Quero um amor composto por Tom Jobim, quero ser descrita por Chico Buarque. Eu quero ser música. Poesia. Musa.

“Eu vos digo: é preciso ter ainda caos dentro de si, para poder dar à luz uma estrela dançante.”

Eu quero ser o caos".

Esse final todo by Manuela Allo

"como numa moldura bem fajuta, sou muito pouco do que se vê"

É! Pela primeira vez passo por problemas familiares. Logo eu, que vivia pensando como poderia ajudar amigos com problemas tão maiores. Hoje percebo que no fundo toda família é meio igual. Os problemas mudam muito - uma diferança considerável - mas todas os têm. É engraçado como a gente inventa nossas futuras frustrações. Eu ficava alí, enxergando tudo o que estava acontecendo, mas sempre pensei que pudesse deixar de me omitir, mas não...eu não podia.

E agora, que tudo foi jogado encima de mim - as pessoas sempre querendo me preservar - eu continuo agindo como se desse pra resolver depois, e até penso que não há o que ser feito, mesmo depois. Eu, sempre resolvedora dos problemas do mundo, sou muito estranha com os meus.

É engraçado, se não fosse trágico, o modo como eu consigo me esconder e me mostrar tanto. Falo muito das minhas gracinhas, intimidades, alegrias, mas se o assunto é triste, confesso, tento engolir tudo.

Eu espremo tudo dentro de mim. Não sei se pra esconder ou pra superar. Mas interiorizo e continuo vivendo. O problema é que Freud (será que foi ele mesmo?) já tinha dito: " você não vai desabafar seus problemas e em um outro momento, qndo vc precisar de força, eles explodirão encima de vc" (maios ou menos isso...rs). Eu não ouvi Freud, aliás, eu pareço não gostar de ouvir, talvez por isso não fale. Eu gosto de fingir que sou dona de mim, que já tenho todas as respostas, mas eu me sinto tão frágil.

E ainda que fingisse não escutar, tudo acaba emergindo denovo, tudo o que foi escondido, e sempre da pior forma possível. Eu acabo me sentindo sozinha, pequena. Começo a forçar acontecimentos, festas, encontros. Mas isso ameniza, não cura.

Fico entrando no msn, ligando pra várias pessoas, idealizando novas histórias, mas quando isso tudo acontece não me sinto preparada para enfrentar. Ou melhor, acabo não agindo da mesma forma que quando estou bem comigo, tranquila.

Eu sou o caus e a serenidade total, o inferno e o céu. Tudoaomesmotempo. Dá pra entender a confusão que me causa? Às vezes tenho ânsia de vômito até.

"Eu quero o quente ou o frio; o que for morno, eu vomito", diria a Manu. Mas será que é isso mesmo que eu quero? Muitas vezes, acho que preciso apenas de algumas certezas, sem tantas emoções, certezas! como agora...;)

Você tem a solução pra mim?

O início

Começou como uma idéia roubada e assim deverá permanecer. Acho que isso sou eu, uma grande ladra de tudo o que vejo no mundo. Quase nada passa sem me tocar de alguma forma, sem me fazer crescer...de tudo eu tento roubar pedaços.
Esse será um espaço para muitos devaneios, mas tb para tentativas de melhorar minha vida internética, preciso evoluir em programação...coisas assim.
Não indique para ninguém esse blog, ele é um espaço nosso, apenas nosso! Pra que, ainda que na internet, eu possa comunicar sem tantas preocupações.
É isso, sem grandes palavras agora...Beijo, queijo e beliscão de caranguejo!