quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Eu não me dou sossego. Eu não me deixo em paz"

Quinta-feira de feriado. Dia perfeito pra falar da dificuldade que é conviver. Na verdade, estar junto, trocar, conversar, tudo isso é um doce. O amargo é a vontade que carrego de que sintam, ajam, pensem, digam como eu.
O mundo todo é muito mais fácil quando no centro de nossas mãos. Qualquer sentimento, mesmo eles, é o mais tranquilo o possível quando sob nossas rédeas. Mas vem outro organismo, outra construção, novas palavras, opiniões. Chega uma outra pessoa e desconstrói tudo. Parece fazer um novo mundo, onde tudo mesmo é diferente. E se é amor, o que fazer a não sei aceitar, amar e mais amar.
Na verdade este post é uma oração.
Que na pressa de impor minhas vontades, eu não afogue ninguém.
Que no silêncio, eu não enxergue a oportunidade de gritar.
Que eu consiga silenciar.
Que a possibilidade da perda seja serena, já que não há mesmo a possibilidade de obrigar que alguém queira sempre o nosso ombro, a nossa companhia.
E, principalmente, que freie minha pressa de estragar. E sinta o sabor da felicidade gosto de jiló.